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A Cruz e o Punhal 

Toda essa estranha aventura teve início, quando virei uma página da revista Life, certa noite, em meu escritório. A primeira vista, nada havia naquela página que me interessasse. Trazia um desenho, a bicode-pena, de um julgamento que se realizava na cidade de Nova Iorque, a 560 quilômetros de distância.

Eu nunca fora a Nova Iorque, e não tinha vontade de ir, a não ser, talvez, para ver a Estátua da Liberdade. Estava virando a página, mas enquanto o fazia, os olhos de um dos meninos do desenho chamaram a minha atenção. Era um dentre os sete acusados de homicídio. O artista conseguira captar uma expressão de espanto, ódio e desespero, que me fez voltar a página outra vez, para olhar com mais cuidado.

E enquanto olhava, comecei a chorar. "O que há comigo?" disse em voz alta, impacientemente, enxugando os olhos. Olhei para o desenho novamente. Os rapazes eram todos adolescentes, membros de uma quadrilha chamada Dragões. Abaixo do desenho estava a história de como entraram no Parque Highbridge em Nova Iorque, atacando brutalmente e matando um rapaz de quinze anos, vítima de poliomielite, chamado Michael Farmer. Os sete rapazes esfaquearam sete vezes as costas do menino, depois bateram-lhe com cinturões. Saíram limpando o sangue no cabelo, dizendo:

"Acabamos com ele!" A história me revoltou; senti-me enojado. Em nossa cidadezinha, tais coisas pareciam simplesmente inacreditáveis. Foi por isso que me senti aturdido por um pensamento que, de repente, se apoderou de mim — uma idéia já formada, como se me tivesse sido sugerida por alguém.

Vá a Nova Iorque e ajude esses meninos.

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